Fernandinho, como é chamado carinhosamente pelos pais, sempre apresentou interesse pela alfabetização, desde seu primeiro ano de vida.
Uma bateria de testes apontou que o menino tem um QI (Quociente de Inteligência, métrica que busca quantificar a capacidade intelectual de uma pessoa) de 141 pontos.
Isso significa que ele é uma criança superdotada. Sua neuropsicóloga também está investigando sinais do transtorno do espectro autista grau 1.
Vídeos compartilhados nas redes sociais recém-criadas pelos pais de Fernandinho têm chamado a atenção.
Neles, o bebê aparece escrevendo palavras e frases, lendo e estudando apostilas como se estivesse no primeiro ano do ensino fundamental.
No Instagram, ele já tem mais de 300 mil seguidores. No TikTok, acumula milhares de curtidas em uma conta do pai.
Nascido em São Bernardo do Campo (SP), o menino prodígio, que completou três anos no dia 6 de maio, é tão atento à gramática que não esquece de colocar acento nas palavras ou concluir frases com pontos de interrogação ao fazer perguntas.
“Ele sempre foi uma criança normal. Começou a falar com um aninho, mas foi aos dois que desenvolveu uma dicção melhor”, diz o pai, Matheus de Almeida Gomes da Silva, de 28 anos.
“Seu primeiro contato com a escrita foi com aqueles livrinhos de banho que ele brincava desde os quatro meses, e depois com um tatame de letrinhas que ganhou.”
No entanto, embora o bebê demonstrasse interesse por livros ou objetos que tivessem a ver com a escrita, até então, a família não via nada de diferente.
Um episódio em uma livraria, porém, chamou a atenção do pai.
“Um dia fomos em uma livraria – ele estava com um ano e quatro meses – e nós queríamos mostrar os brinquedos, mas ele ficou numa mesinha que tinha que encaixar as letrinhas para formar algumas palavras pequenas, e não queria sair dali”, lembra Matheus.
“Eu achei aquilo muito estranho, mas pensei que ele tinha gostado porque era um brinquedo de montar. Depois, comprei uma igual para ele.”
Após esse episódio, o bebê começou a assistir vídeos de alfabetização infantil no YouTube.
“Daí, ele viu como fazia o ‘w’, pegou um papel e começou a repetir. Isso com um ano e sem a gente falar nada. Aliás, antes mesmo de falar, ele já identificava todo o alfabeto”, conta o pai.
“Nós nunca precisamos pegar na mão e ensinar nada – ele tem uma coordenação muito fácil e simplesmente foi fazendo”, acrescenta.
O pai lembra que Fernandinho gostava muito do Blipp, personagem de um desenho do Youtube.
“Um dia, a gente acordou e estava escrito Blipp numa folha de caderno em casa. Outro dia estava escrito ‘Drogasil’ [rede de farmácias]. Ele tem uma memória muito impressionante”, relata o pai.